quarta-feira, 4 de maio de 2011

Família, Juventude, Diálogo e as Redes Sociais



Um escritor inglês, convertido ao cristianismo na primeira metade do século XX, G. K. Chesterton, escrevia num dos seus livros (O amor ou a força do sino) que o nosso mundo moderno caracteriza-se, entre muitas outras notas, pelo absurdo no campo dos valores. Dava um exemplo bastante significativo desse absurdo ao apontar os educadores – que sem dúvida nenhuma são valiosos dentro da sociedade – como pessoas mais consideradas do que os pais, porque os professores ensinam o que é necessário para se ter uma posição cultural e profissional dentro da vida.

Os pais, entretanto, são muito mais do que os mestres, pois são os que cooperam com Deus para que se transmita o dom da vida dos filhos e para que estes sejam educados para a vida na sua integridade e totalidade.

A educação privada na família pode ter um horário e uma qualidade bem superior a das melhores escolas públicas e privadas, e por isso, faço um retorno ao grande escritor inglês há pouco mencionado. Chesterton, na mesma obra literária sobre o amor afirmava o seguinte:

“Todo o mundo sabe que os mestres têm uma tarefa cansativa e frequentemente heróica, mas não é injusto recordar que nesse sentido têm uma tarefa excepcionalmente feliz.
O cínico diria que o mestre tem a sua felicidade em não ver os resultados do seu próprio ensinamento.
Prefiro limitar-me a dizer que ele não tem a preocupação acrescentada (à sua tarefa) de ter que estima-lo desde o extremo oposto. O mestre raramente está presente quando o estudante morre... raras vezes encontra-se quando a ‘cortina cai’”.

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